PDI - Partido da Descoordenada Incurável (Parte 1)

Eu me divirto muito com essa coisa toda de período eleitoral.
Todo mundo reclama que é uma barulhera danada, que os candidatos fazem muita sujeira, que odeia política...
Eu odeio política, e não tenho vergonha de dizer isso. Muita gente condena os jovens por não se interessarem pelos rumos que o Brasil toma, pelas eleições, pelos candidatos. Mas quem se interessa? EU. Pelos ridículos, particularmente.
É no período eleitoral que você percebe que as pessoas não tem o menor senso do que é ridículo. Aja visto que tem um candidato a vereador na cidade onde eu moro, que se chama Téo.
Até aí, tudo bem. Téo é um nome simpático, deve ser diminutivo de Teodoro.
Olha ,Teodoro era até um nome respeitável, nome de gente séria:
EU VOTO EM TEODORO, VAI FAZER MAIS PELA CIDADE ONDE EU MORO!
Eu é que devia ser acessora de comunicação desse rapaz...
Ai, se eu fosse o pai desse mentecapto, eu ia me esconder na Lituânia, no mínimo. E ia pedir perdão todos os dias pra Deus por ter escolhido o nome do meu filho ouvindo Teodoro e Sampaio.
Porque o rapaz preferiu o apelido para fazer campanha: Téo. Uma coisa compacta, fácil de pronunciar, e que rima com.... CRÉU.

PRA VOTAR NO TÉO TEM QUE TER DISPOSIÇÃO
PRA VOTAR NO TÉO TEM QUE TER HABILIDADEEEEE

VELOCIDADE 1
TÉO
TÉOO
TÉOOO

Santa melancia, Batman.

E o pior ainda estava por vir....