PDI - Partido da Descoordenada Incurável (Parte 2)

E lá estava eu, dirigindo atentamente pelas ruas da cidade onde eu trabalho ( só esse tópico merece um post, mas vamos deixar para outro dia), quando me deparo com um adesivo político multi-colorido ocupando todo o vidro traseiro do carro. E não era um adesivo qualquer. Dava pra ver que o caboclo tinha gasto o tempo dele pra consultar pessoal especializado. Seguia as normas de trânsito, porque usava aquele material que não obstrui a visão do retrovisor, e se você gastasse 10 segundos de análise, notava-se que tinham empregado o mínimo de esforço gráfico pro negócio ficar mais ou menos. Ou seja, o candidato a vereador deve ter pago por aquela obra-prima.
Só que a pessoa que executou o selviço não fez o favor pra humanidade de avisar que aquilo era ( voltamos a questão do senso) ridículo.
Afinal, quem vai levar a sério um vereador que se chama TOCÊRA?

T-O-C-E-R-A!

QUAL É O PLANO DE GOVERNO DE UM CARA QUE SE CHAMA TOCÊRA?
Transformar a cidade em um pasto?

Aaahhh, mas ter nome de erva daninha não bastava!
O cara se vestiu de caipira, botou um capim na boca e fez um joinha pra bater a foto! JOINHA!
Mas ele ficou contente? Nãooo.

Ele chegou pro artes-gráficas e disse:
_Tem como desenhar um bonequinho com a minha cara?
_ Tipo um mascote?
_ É... um mascote! Mas tem que ser um mascote meio-herói...
_ Tipo, o herói Tocerinha?
_ É, vamos fazer ele acabando com a criminalidade de Sumaré!
_ A Tocêra, forçou a amizade... no máximo se você quiser, eu faço ele enforcando um mosquito da dengue. Pode ser?
_ Ah, tá bão.

Eu mereço!

E acreditem, o mico do ano estava por vir.