Comer leguminho, Bikini de lacinho!

ADORO FANTÁSTICO.
Pode parecer coisa de tiozão cheirando a churrasco no final de domingo, mas eu gosto.
A Rede Globo é condenada por ser a evangelizadora das pobres ovelinhas telespectadoras sem a religião da informação, e não há como negar que o Fantástico com as suas matérias de capa tem força hipnótica sobra a grande massa, muitas vezes acéfala.
Mas... ah, ADORO O FANTÁSTICO. E não, eu não sou uma ovelhinha acéfala.
Muitas emissoras tentaram o formato de programa de variedades, mas nenhuma foi tão bem sucedida quanto a Globo. Vide DOMINGO ESPETACULAR na Record. Bláh. É chato, é massante... enfim, não é fantástico.
E não digo isso por causa das competências jornalísticas, porque na realidade, as edições que tem grande percentual de jornalismo são as que menos me agradam, porque convenhamos, até o Fantástico tende para o sensacionalismo. Quando acontece uma tragédia, suspeito que o Datena faça um intercâmbio de emissoras. É a variedade que me conquista, em especial os quadros humorísticos.
Desde a primeira vez que vi o quadro da Ingrid Guimarães, eu fui conquistada. E pra ser sincera nunca fui muito com a cara dela. Ela sempre foi estranha, no começo da carreira na tv ela era minha referência de esquisitice. Não era feia, nem simpática, só... esquisita.
Quando apareceu no Sob Nova Direção eu pensei: em que fonte mágica mergulharam essa menina? Conseguiram deixar ela bonita. Mas mesmo assim, achava o programa meio forçado.
Humor bom, segundo meu julgamento, é o sutil. Que não precisa de muleta: risadinhas de fundo, floreios ou embassação. E eu já li em algum lugar, que o segredo do bom humorístico é fazer com que as pessoas identifiquem-se com os personagens.
E o quadro da Leandra Borges é assim. Tem um humor ácido, e tira sarro das pessoas de forma com que as vítimas da moda, não percebam. Pobres coitados descobertos pela modelo-fiscal que acreditam cegamente que estão sendo ajudados.
Esse domingo se eu pudesse, eu dava o troféu joinha pro quadro. Porque ninguém disfarçou porra nenhuma. Eu ri horrores.
Fazendo um blitz de verão em um restaurante buffet self-service, ela parou do lado da balança e disse sem dó nem piedade da gordinha:
- Filha, não é porque o restaurante é A KILO que você tem que pegar 1 KILO!



JÁ ADERI:
COMER MACARRÃO, USAR SUNGÃO. COMER LEGUMINHO, BIKINI DE LACINHO!