sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Deus é testemunha.
Tudo começou por causa de uma piada que eu fiz com uma amiga. Estávamos combinando uma festa com o pessoal da faculdade na semana em que a Lei Seca entrou em vigor. E no Brasil, como todo mundo sabe, lei nova é a diversão favorita de todo policial de plantão. "Peraí, você não é guarda-florestal? Sou, e você não é motorista e está dirigindo bêbado?".
- Mas Celise, e a Lei Seca?
- Que é que tem?
- O pessoal tá dizendo que só não vai levar acetona porque tira esmalte do dente.
- Ah filha, o negócio é rezar.
- Rezar pra quem?
- Ah, pro Mussum, só ele irá nos proteger.
Pronto. O Mussum virou o ídolo da turma.
Fiz essa ilustração aí em cima, e ela virou santo de altar inseparável. Onde haveria bebida alcoolica, Mussum estaria presente. Não que nós fôssemos bêbados inveterados e inconsequentes (olha a trema indo emboora), vamos deixar isso claro como a cachaça que Mussum tomou um dia. Mas a Lei Seca é rigorosa, e um copo de cerveja a mais, poderia custar caríssimo, principalmente pra nós, universitários recém-formados caindo de pára-quedas nesse mundão de Meu Deus.
E mussum esteve presente em aniversários, confraternizações, churrascos. Nem as festas chiquérrimas de casamento escaparam de Mussum. Ele dividiu espaço com talheres de prata e rosas colombianas. Estampamos até camisetas.
E depois de tudo isso, o que faltava?
A atitude emo de todo pré-adolescente, quando surge afinidade em um grupo considerável de pessoas:
- AINNN GENTHIIII! FOU FAGER UMA COMU NO ORKUTHIIII!
Mussum, me protege da Lei Seca. Com direito até a versinho.
Aí, dando uma olhadinha, uma administrada na minha comunidade, levei um susto...
Dos meus 30 e poucos amigos que se identificavam com a causa, a comunidade já saltou pra quase 600 integrantes, que reconhecem Mussum como o verdadeiro santo protetor daqueles que apreciam uma marvada pra aliviar as tensões.
Em um dos tópicos do Fórum, um rapaz postou um vídeo que achei demais.
Me deu uma saudade tremenda dos Trapalhões!
Eu havia me esquecido que o humor que eles faziam não deixava a desejar pra ninguém... Muito diferente dessa coisa PELAMORDIDEUS AZOLIVRE que o Didi faz aos domingos.
Como diria o pessoal da igreja MUSSUMÂNICA que fundamos:
-OHHH, MUSSUM!
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bom.
ResponderExcluirE essa amiga, soy yo! rs, depois dessa brincadeira, eu providenciei uma foto do nosso ilustre Mussum, e coloquei num singelo altar na minha humilde residência.
E depois...é essa história aí. Ainda bem que temos o Mussum em nossas vidas!!
Até festas chiquérrimas né... coitada da Tatão, só espero que o Mussum não tenha saído em nenhuma foto do álbum dela! rs
ResponderExcluirAi meu 'Deusis'...rsrs
ResponderExcluir600 pessoas já???? afff que sucesso
adorei o trema indo embora....rs
pois é Cel, agora mais do que nunca, com o bafometro funcionando em Americana, o Mussum será lembrado....rs
mto bom mesmo
Caracas, 600 já?!!
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